É difícil explicar o motivo de parear em algo seja mais vantajoso que fazer cada um a sua atividade. Concordo que depende muito do contexto de cada equipe e de cada pessoa. Tem outras coisas que são praticamente impossíveis imaginar sem fazer em par. Eu não consigo imaginar educar um filho sem ser em par, no caso com a minha esposa, obviamente. Não imagino e acredito ser um processo ágil, inclusive já escrevi sobre isso. Outras, nunca tinha imaginado, como ensinar em par (Par Teaching) ou Pair Researching. E por fim, outros pares são obrigatórios, como em voos comerciais com o Piloto e co-Piloto.
Já no desenvolvimento de software, temos algumas vantagens em programar em par:
Visões diferentes: Enquanto um programa outro pode ver o arredor do fonte e ter uma visão mais ampla do que está sendo desenvolvido
Comunicação: É impossível ficar ao lado de alguém sem conversar e trocar experiências, visões e etc.
Aprendizado: Sempre há algo para aprender, para se desenvolver.
Eu ainda acrescentaria duas que para mim são muito importantes:
Foco: Para sair do foco, precisa de duas pessoas percam o foco, não apenas 1.
Segurança: Senti-se apoiado com outra pessoas compartilhando as ideias e etc.
OK, funciona em desenvolvimento de software (claro, dependendo do contexto), em alguns casos realmente é imprencidível. Mas Par Coaching?
O interessante dessa prática é que acabamos tendo 3 entidades envolvidas. Cada um dos indivíduos formadores do par e mais os dois juntos, que acaba formando uma terceira entidade.
Esse é um resumo da apresentação do Rodrigo Toledo e do Daniel Teixeira.
Link da apresentação: http://prezi.com/hdlyyblytasf/pair-coaching/