Esse também foi um segundo painel com Eduardo Arruda e Eduardo Peres.
A primeira coisa que gostaria de destacar foi a discussão de questionar os métodos Ágeis como uma maneira de melhoria. Não podemos considerar que todos os métodos são acertivos para qualquer contexto.
Eduardo Arruda, da iMov explicou como eles realizam o planejamento de releases. Eles usam uma visão de 18 meses, e fazem ciclos de 3 meses para detalhar o que será executado nos próximos 3 meses. Eles usam uma linha do tempo, post-its, deixam as ideias virem livremente e colocadas em cada período do tempo. Depois refinam e equilibram o que pode ser executado no decorrer do tempo. Isso ajuda a dar mais previsibilidade e planejar e estimar.
Já o Eduardo Peres falou sobre estimativas e o que gerou de problema a necessidade de realizar estimativas cada vez mais precisas. Foi criado a necessidade cada vez maior de documentação, grandes casos de usos e etc. E depois? A estimativa falha, longas documentações que não são utilizadas e causando desperdício.
Paulo Caroli também deu um depoimento, falando como a ThoughtWorks trabalha com algumas equipes. Lá, eles criam times e cada time com uma identidade própria, um nome e etc. Assim, após o projeto, o time continua junto e se conhecem e crescem junto. Os times são sempre auto-suficientes, porém integrantes de vários times, criam tribos (comunidades), por asuntos de interesse para difundir informações, práticas e etc.
Ah, e o título? A explicação foi de duplo sentido. Agile mal usado ou no contexto errado, não vai trazer o resultado esperado, mas também pode ser viciante.
Deixe um comentário